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O AMOR - POR MALU FREITAS

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quarta-feira, 31 de março de 2010

Desculpas entre ás Sombras


Entre as sombras de um certo alguém
Descobri a dor meio escondida, meio oculta
Entre vagas e suscintas conversas de ocasião.

Típicas  de espiões tão estranhamente codificadas 
Que nenhuma outra pessoa poderia saber
O que já para mim já não é mais segredo
Percebo que nem ás nossas sombras se tocaram da tamanha fúria.

Mas ainda são apenas sombras, reflexos de dois pensamentos enamorados na parede
Creio, ser reflexos de duas genialidades iguais desperdiçadas por se testarem demais
Impedidos de alguma forma de serem duas pessoas apaixonadas refletidas numa parede.

Prefiro assim, nem sempre o que desejamos, o que queremos devem se realizar
Alguns relacionamentos "são tão comuns" que se adaptam
Outros jamais se adaptariam "por não serem tão comuns"
Não me importo por ser assim, tão inconstantemente sincera 
Ao ponto de deixá-lo encabulado,rs.

Acredito que seja a minha verdade batendo á sua porta...
Tão aberta á sua verdade a ponto de deixá-lo cheio de razão.
Aceite apenas por estas sombras... Meu pedido de desculpas
chegando de mansinho do meu jeito
quase num sussurro como meu olhar.

Malu Freitas
fotos: Google

Explosão de Palavras


  Hummm! 
Um dia um coração explodirá e dirá o que nunca antes fora dito!
Talvez, o que sempre quis ouvir
E nunca tive oportunidade ou tempo para dizer.

Quem sabe seja num dia de chuva
Ou num dia de sol
Talvez, em plena madrugada
Ou quem sabe com a lua acima das nossas cabeças?

Não será mais um dito que espanca sua´lma
Será algo jamais dito antes com a força etérica que possui.
E nem tudo estará perdido pois, amo preservar-te.
Será apenas uma explosão de palavras.

Malu Freitas
fotos: Google

segunda-feira, 29 de março de 2010

Amor com gosto de céu ao sabor do inferno




Toque-me na sinfônica do amor
No mais alto tom que me leve ás nuvens
Sem tirar meus pés do chão.


Toque grandes acordes de paixão sustenida
Desde que eu sinta o sabor das notas
Perfumadas do teu cheiro

Toque um amor com gosto de céu sem "adagio"
Ao sabor do inferno para que possa te acompanhar
Tão "vibratto" de forma que me faltes a respiração quanto "stacatto duplo" e nada será em vão.

Se me entendes, vibre comigo na "armadura de clave"
Se não me entendes, não posso acompanhar tal descompasso
E no dia em que tudo for igual até nos pensamentos

Nada será perdido, tudo estará quase perfeito
Acordes soltos nas asas da perdição
Pés ainda grudados no inferno deste chão em "molto vivace".

Malu Freitas

Desculpem realmente tive que colocar um glossário menos complexo,rs.
  • adagio - andamento, compasso musical. "ad agio" (comodamente). um pouco mais rápido que o lento.
  • vibratto (no lírico) - o vibratto prolonga notas difíceis sem que falhe a respiração.   
  • Stacatto duplo - na maioria das vezes as notas são utilizadas aos pares (destacando-as rapidamente).
  • armadura de clave - sinalização escrita no começo da pauta após clave, barra dupla, compasso... como aviso definindo a forma como será tocada a pauta onde está escrita a música.
  • molto vivace - vibrante, alegre, solto e alegre, rapido, andamento e movimento em cadência com vivacidade.
foto: Google

    sábado, 27 de março de 2010

    Lei Nº 12.198, de 14 de janeiro de 2010


     
    "Como devo te cantar, tu que por tudo que és mereces o louvor?" Homero, Hino a Apolo.

    Lei Nº 12.198, de 14 de janeiro de 2010

    O PRESIDENTE DA REPÚBLICA 
    Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

    Art. 1o Fica reconhecida a atividade de Repentista como profissão artística.

    Art. 2o Repentista é o profissional que utiliza o improviso rimado como meio de expressão artística cantada, falada ou escrita, compondo de imediato ou recolhendo composições de origem anônima ou da tradição popular. 

    Art. 3o Consideram-se repentistas, além de outros que as entidades de classe possam reconhecer, os seguintes profissionais: 

    I - cantadores e violeiros improvisadores;
    II - os emboladores e cantadores de Coco;
    III - poetas repentistas e os contadores e declamadores de causos da cultura popular;
    IV - escritores da literatura de cordel.

    Art. 4o Aos repentistas são aplicadas, conforme as especifidades da atividade, as disposições previstas nos arts. 41 a 48 da Lei no 3.857, de 22 de dezembro de 1960, que dispõem sobre a duração do trabalho dos músicos.

    Art. 5o A profissão de Repentista passa a integrar o quadro de atividades a que se refere o art. 577 da Consolidação das Leis do Trabalho - CLT, aprovada pelo Decreto-Lei no 5.452, de 1o de maio de 1943.

    Art. 6o Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
    Brasília, 14 de janeiro de 2010; 
    189º da Independência e 122º da República.

    LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA 

    Deixa, Apolo, o correr tão apressado,
    Não sigas essa Ninfa tão ufano,
    Não te leva o Amor, leva-te o engano
    Com sombras de algum bem a mal dobrado.

    E quando seja Amor será forçado,
    E se forçado for, será teu dano:
    Um parecer não queiras mais que humano,
    Em um Silvestre adorno ver tornado.

    Não percas por um vão contentamento
    A vista que te faz viver contente:
    Modera em teu favor o pensamento.

    Porque menos mal é tendo-a presente,
    Sofrer sua crueza, e teu tormento,
    Que sentir sua ausência eternamente
    .

    Camões, Soneto XXXXIX, centúria III


     " O SOL jamais envelhece!"
    Malu Freitas

    fotos: Google

    HORA DO PLANETA


    Contra o aquecimento global?
    APAGUE O FOGO!

    SÁBADO (entre 20h30 e 21h30) O MUNDO IRÁ RESPONDER APAGANDO AS LUZES!
    APAGUE AS SUAS

    foto: Google

    POEMAS ENSOLARADOS




    Bom Dia Meu Amor


    Adoro dar-te aquele bom dia
    Recheado de amor, de tesão.
    Debaixo das cobertas
    Olho o sol do ensolarado quarto

    Dou-te um gosto beijo
    E te imploro com dengo: "- Fecha mais ás cortinas”.
    Insiste em me ver o brilho dos meus olhos
    Viro para o lado
    Não quero que me olhes assim

    O café chega
    E com o café as promessas
    Um dia... Vou fazer: Isso, aquilo.
    Interrompo-te e peço-te:

    Não faças promessas
    Homens não deveriam fazer promessas
    Principalmente as de cama,
    no raiar do dia.

    Então, te olho nos olhos
    E te prometo
    Nunca ter ciúmes...

    MALU FREITAS






    PEDAÇOS DE MIM
    Um dia catastes meus pedaços
    No outro encantava meus dias
    Um dia pensei que me amarias
    O tanto que te amarias.

    Passa a noite e passa o dia
    Lembro de ti a cada dia
    Perturba-me a cada dia.
    Quero tirar-te de mim
    Oh! Tatuagem da Alma

    O dia chegou... 
    Matamos um sonho
    Acabamos as formalidades 
    O que houve com o amor?
    Com o sonho dourado...
    Com as vozes no ouvido...

    O fracasso nunca será derrota
    Catamos nossas cinzas, modelamos novamente.
    Um novo amor. 
    Ah! Esse vai ser resistente...
    A gente sente. 
    Com tesão da mente.
    Espero meu amor loucamente
    Estar contigo novamente.

    Malu Freitas



    PS: Estes poemas trouxeram-me muitas alegrias. 
    Um marco de um momento, numa trajetória que começa aqui na Bahia para desembarcar em MG. Pelas mãos do ARTPOESIA.

    fotos: Google
    Jornal Correio de Minas / MG

    sexta-feira, 26 de março de 2010

    A Culpa é da Poesia...



    Não tenho culpa se sou poética
    Mesmo não sendo excessivamente romântica.

    Não tenho culpa se não és poético
    Nunca pedi que fosse.
    Não tenho culpa de ser quem sou
    Se nem sempre me mostra como tu és. 

    Não tenho culpa da sua agonia
    Se não consegue dividí-la comigo.

    Não tenho culpa de viver poeticamente
    Se nada te dá vontade de viver assim.

    Não tenho culpa de querer mostrar meu mundo
    Se mostra-me o seu desse jeito tão apático.

    Não posso culpá-lo por ser assim
    Mais posso assumir toda culpa

    Ou dizer que a culpa
    É simplesmente da poesia que habita em mim. 

    Malu Freitas
    foto: Google

    ADVOGADA DO DIABO



    ADVOGADA DO DIABO

    Uma vez me perguntaram se advogaria para o Diabo.
    Respondi literalmente que sim.
    Pois, no inferno já habito
    E nem todos aqui são santos.

    Então, a pergunta foi mais longe
    Se me relacionaria com ele.
    Falei que sim. Visto que de perto ninguém parece ser normal,
    com diabo não seria tão diferente.

    E mais adiante a pergunta foi bem direta
    O que diria a ele se estivesse bem pertinho?
    Falei: "- os certinhos me parecem verdadeiros diabinhos.
    Os verdadeiros diabinhos são para mim os mais certinhos."

    Ele riu meio sem graça com cantinho da boca...
    Olhou-me de cima a baixo checando material.
    Perguntou: "- És uma boa advogada. 
    Quer casar comigo?"
    Respondi: "Ainda não, Sr. Diabo! 
       Acabamos de nos separar,rs."

    Malu Freitas
    foto: Google

    quinta-feira, 25 de março de 2010

    Dias no Cárcere



     Dias no Cárcere

    Em bravos gritos
    Escondo-me nas celas
    Deste porão
    Que a sociedade me colocou

    Nenhum dos homens de preto
    Estão aqui para ver o que passo
    E muitos que fazem o que fiz
    Não sabem a dor que sinto agora

    Refém do meu arrependimento
    Tratado como bicho numa jaula
    Louco para me destruir
    Ou destruir tudo quando sair

    Meus dias são iguais
    Meus mestres já não estão mais aqui
    Alguns tombaram
    Outros circulam livremente

    Os grandes não conhecem
    Este gosto amargo da fome
    Nem o mau cheiro da cela
    Somente sentem tranquilidade por me ver aqui

    Os dias eternos passam
    Onde não verei o mínimo de respeito
    A minha vida e talvez, nem mesmo a sua
    Pelas mãos dos “manos de lá”.     


    Desculpa, se choquei á alguns com esse poema que deveria ser intitulado "Sonata das Cadeias". 
    É fruto do que você talvez nunca veja.

    Malu Freitas

    Fotos: Google

    Desejo Idealizado




    Quero que sejamos iguais diante nossos desejos
    Nossas inspirações, sentimentos sem amarras

    Que os problemas sejam parecidos por serem nossos
    Que as dores sejam as mesmas por serem Unas
    Para sentir-se seguro um dia diante da minha insegurança

    Quero olhar somente para frente quando não quiser olhar para trás
    Para não lembrar do quanto sofri por não ter com quem me preocupar

    Quero não me incomodar com os pensamentos alheios
    Já que o que idealizei fora muito desejado
    E o desejado já está realizado

    Para se ter o Perfeito é preciso amar o Imperfeito
    O ser para mim idealizado precisa somente
    Confiar sem si próprio e deixar
    Se embalar comigo na minha balança

    Malu Freitas

    foto: Google

    segunda-feira, 22 de março de 2010

    Dueto "Missivas Eternas" - Malu Freitas e Aidner Mendez para a Coletânea "Ecos Castroalvinos"

    Missivas Eternas

    (Eugênia)
    Eugênia Infante na minha imponente armadura: 
    Meu coração...
    Trago a minha impossibilidade de amar-te como me amas.
    Tentando sempre possuir-me, ter-me p'ra teus absurdos.
    Nest'hora parto violentamente na busca da minha liberdade perdida.
    Perdôo pelo seu jeito visceral de me amar e temo pela tua sorte.
    Já que me sinto tão triste por não ser aquela que ensejou p´ra todo o sempre.
    Jamais meu coração amará outro da mesma forma que te amo.
    P'ra mim teus versos estão acima do bem e do mal.
    E pelo amor a tua arte, a tua alma, ao teu corpo e até mesmo ao teu sexo... 
    Afasto-me.


     












    (Castro)
    Eu Castro em minha tênue loucura, inspirações.
    Busco-te com brios e com sede nas auroras de meus dias.
    Minha fome seja compreendida, por ser estóica ainda que verossímil
    E a nau de meu destino é a sorte que me cabe.
    Verdade que desejarias a ti, qual rebento ao seio mater.
    E meus versos seriam senão parte da tua vida, a tua vida inteira.
    Meus desejos seriam completos apenas ao término de nossas vidas.
    E nossas vidas seriam completas intrinsecamente.


    (Eugênia) 
    Castro! Peço-te perdão pelas minhas falhas, meu egoísmo e até mesmo a minha ignorância á sua dor, mas não posso mais suportar este ócio latente que afoga minh’alma.
    Tentei ver-te no pior momento da tua vida...
    Impediram-me!
    P´ra todos sou sua algoz, sua tortura, sua dor.

    (Castro)
    As falhas são nada menos que provas de humanidade.
    Tornam belos os seres, independentemente da pele
    Sou ainda capaz de sentir teus sentidos e teus gostos.
    Inebriado com teu perfume e com a beleza do teu sorriso
    Ainda que este corpo ardil não tenha estado comigo
    Nos meus momentos de dor.

    (Eugênia)
    Perdão por fugir com o coração em lágrimas.
    O destino que nos afasta talvez, um dia, nos atraia.
    A um lugar qualquer, em um tempo qualquer, numa era distante.
    Adeus Castro! Até um dia.
    Guardarei comigo teus doces versos para mim por toda a “eternidade”.













    (Castro)
    Os eclipses de nossa abóbada.
    Estes são e serão exemplos de nós.
    Óbvio e sutil encontro ainda que raro e intrépido
    Este será nosso momento de perdão.
    Adeus é dor. Até breve é esperança.
    Guarde mais este verso de alforria.



    • Falas de Eugênia em negrito
    • Dueto Poético composto por Malu Freitas e Aidner Mendez encarnando poeticamente a atriz Eugênia Infante e o poeta baiano Castro Alves para o livro Ecos Castroalvinos.

    fotos: PB Borges Almeida  - Google

    PS: "- Um dia o amor encontrou o poeta e o poeta encontrou o amor.
    Mais a fúria do poeta esqueceu de que amar era somente vivenciar.
    Quis prender o que não era seu. Foi preso pelo que temeu.

    Eugenia Infante Camara agora jaz e resignada, sonha em sua cripta encontar seu poeta amado, rogar-lhes o perdão pelo triste ato.

    ATO- "o de respeitar o pedido dos amigos para se afastar de Castro, levar a culpa pelo que nunca desejou fazer e deixar que a HISTÓRIA e a POESIA um dia fizesse sua parte.

    Creio que a justiça pelas mãos dos poetas já foi feita e o ECOS MACHADIANOS mostrará breve em seu lançamento!" Malu Freitas

    ECOS CASTROALVINOS * PRÓXIMA COLETÂNEA

    PARA VOCÊS UM POUCO DE CASTRO ALVES...

    Beijo Eterno
    (CASTRO ALVES)


    Quero um beijo sem fim,
    Que dure a vida inteira e aplaque o meu desejo!
    Ferve-me o sangue.
    Acalma-o com teu beijo,
    Beija-me assim!
    O ouvido fecha ao rumor
    Do mundo, e beija-me, querida!
    Vive só para mim, só para a minha Vida, só para o meu amor!

    Fora, repouse em paz
    Dormindo em calmo sono a calma natureza,
    Ou se debata, das tormentas presa. Beija inda mais!
    E, enquanto o brando calor
    Sinto em meu peito de teu seio,
    Nossas bocas febris se unam com o mesmo anseio,
    Com o mesmo ardente amor!...

    Diz tua boca: "Vem!"
    Inda mais! diz a minha, a soluçar... Exclama
    Todo o meu corpo que o teu corpo chama:"Morde também!"
    Ai! morde! que doce é a dor
    Que me entra as carnes, e as tortura!
    Beija mais! morde mais!
    que eu morra de ventura,
    Morto por teu amor!


    PS: ESTE HOMEM SOUBE ETERNIZAR SEUS POEMAS INTENSOS, SOFRIDOS, APAIXONADOS. 
    EM BREVE VOCÊS LERAM MEUS POEMAS PARA ESTE LIVRO COM INSPIRAÇÕES NAS OBRAS E NO AMOR DE CASTRO ALVES POR EUGENIA INFANTE CAMARA.
    ABRAÇOS 

    MALU FREITAS
    foto: Google 

    O Homem Ideal

     Homem Ideal
    (ainda idealizado,rs)

    Tem a mente dos grandes
    Sorriso de menino
    Amor enlouquecido
    Bem humorado

    Com  jeito meio calado
    Pensamentos  falantes
    Gestos calmos, olhar penetrante 
    Um cara meio bagunçado

    Não pensa nada que vai dizer
    Não programa nada sem pensar
    Sabe o que você gosta
    Por ter certeza que vai amar

    Não te trata como menina, 
    Te elogia como mulher
    Te coloca no colo, te acariciando, sem te achar 
    Uma amante qualquer

    Sabe que o lugar dele é eterno
    Não se incomoda com os demais
    Sabe que escrevo "somente" para ele
    Este será "um esperto" rapaz!

    Quando este desejo for realizado,
    Afirmo que este homem jamais será trocado
    Segue a homenagem neste poema "bobo e sincero"
    De olhos abertos e conservando 
    Para que este "BEM" jamais seja furtado(rs)!


    Malu Freitas
    foto: Google 

    HOUVE UM TEMPO...


    HOUVE UM TEMPO...

    Que sentia tua alma na minha
    Minha sede na tua
    Mais um dia tudo isso mudou

    Ficamos amargos
    Tempo de versos apáticos
    Que o lapso das nossas memórias levou
    Senti que tudo tinha acabado
    Meu coração já parecia ter um certo compasso
    Já que antes vivia acelerado ao te ver simplesmente acelerou
    O tempo se encarregou em levar o que passou
    Porém, o hoje evaporou
    O ócio em tempos confusos se instalou

    Mas a admiração continua mesmo com olhares na busca de outro alguém
    Que sinta o mesmo que sinto
    Que um dia conclua que não preciso de mais ninguém.

    Um dia quem sabe o tempo se encarregue de trazer, ainda á tempo
    da poesia ao trovador
    O que você não conservou...

    Malu Freitas
    foto: Google 

    INFIDELIDADE



    “ Infidelidade é resultado da insatisfação pelo que tem e não pelo que possuis.
    Pois, pessoas não são coisas para se ter, mas são extremamente ”raras” para possuir.”
    Valorize!


    Malu Freitas
    foto: Google 

    domingo, 21 de março de 2010

    Pelo simples olhar


    (clique no poema e leia!)

    PELO SIMPLES OLHAR


    Vejo no teu ócio a dor de não ter
    o que nunca conseguiu possuir.

    leio nos teus pensamentos, meu amor sincero pelas minhas atitudes simples, nas  minhas palavras soltas que encontram apenas as suas dúvidas.

    Do recado dado pelos nossos olhos, percebo que estamos em caminhos opostos.
    Num sorriso doce, no cheiro do corpo, exalando paixão mesmo sem tocar.
    Na voz que vacila, não dizendo tudo que quer dizer.

    És minha sombra que chega sem avisar.
    Deixo-te mais uma vez sem promessas de te encontrar.


    Malu Freitas
    foto: Google 

    terça-feira, 9 de março de 2010

    Fada Lua

    Um dia visitei a Lua
    Que me iluminava toda nua
    Ela me disse com seus olhos frios
    Que bastava sua luz iluminar
    Junto ás gotas de orvalho para me banhar.



    Então, passei  nela a me espelhar
    Fria, linda, nua e pura
    Protegida pelas asas de fada
    Encantando ás noites em banhos lustrais


    Voando entre mortais
    Como um observatório da noite
    Beijando a inocência dos casais
    Á espera da próxima noite enluarada.


    Na Lua Minguante me recolho,
    Na Nova me renovo,
    Na Crescente ascendo,
    Na Lua Cheia encanto todos os cantos.


    E quem pensa que fadas não existem
    Basta olhar para as ondas do mar
    Na Lua Cheia a me banhar com minhas asinhas a brilhar.



    Malu Freitas
    foto: Google

    Poemas Enluarados

    É chegado o momento
    Onde nenhuma palavra será dita
    Onde os bravos se orientam
    Pela imagem descrita.


    É chegada a hora
    Onde a natureza vai embora
    Deixando o ar á toda prova
    O que o tempo não conseguiu dizer.


    Agora tudo que não sabes...
    Tudo que não viu,
    Foi um coração perdido
    No tempo que se esvaiu.


    Me pedes para voltar
    O que não conseguiu manter
    Visto que o amor se desgasta
    Desde do tempo em que virou brasa
    Não se preocupando em continuar a aquecer.


    Quimera o amor fosse eterno
    Quente no inverno e morno no verão
    Quem dera que este tal de "amor"
    Fosse verdadeiro demais
    Para não ser sentido em "contra-mão".


    Malu Freitas  

    foto: Google